JESUS - O Senhor da Vinha !!!

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2 de março de 2014

"O AMOR DE DEUS"

O amor de Deus não está baseado em nada, e o fato de não está baseado em nada nos faz seguros. Se estivesse baseado em qualquer coisa que fizéssemos, e essa “coisa” entrasse em colapso, então o amor de Deus desabaria também. Mas, com o Deus de Jesus, nada parecido pode acontecer. As pessoas que entendem isso podem viver livre e plenamente. Lembra-se do Atlas, que carrega o mundo inteiro? Nós temos Cristãos Atlas, que erroneamente carregam o fardo de tentarem merecer o amor de Deus. Até mesmo um rápido olhar a esse estilo de vida é depressivo. Eu gostaria de dizer ao Atlas: “Tirem o globo das costas e dancem sobre ele. É para isso que Deus o fez.” E para esses Cristãos Atlas cansados:” Ponham no chão as suas cargas e construam a vida de vocês no Amor de Deus.” Não precisamos merecer esse amor; tampouco precisamos aguentá-lo. É um presente. Jesus chama: “Venham a Mim, todos vocês, Atlas, que estão cansados e sobrecarregados e Eu os aliviarei.” Quando você visita uma casa para deficientes mentais ou similar, como a APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), você vê pessoas que não têm quase valor nenhum, ou não tinham, valor algum em nossa produtiva sociedade. Elas no passado, pouco faziam. Elas simplesmente estavam ali. Todavia você não duvide que Deus as AMA. Os limitados nos fazem perceber as nossas limitações. Eles tiram as máscaras que usamos, os papéis que representamos e que nos dão uma sensação de merecimento da nossa posição perante Deus e os outros. Eles nos desafiam a abandonarmos tudo aquilo que temos levado tão à risca, em toda nossa vida, para encontrarmos os nossos próprios símbolos do Único Santo, para nos abrirmos ao Mistério de Deus piedoso que está Dentro de nós. O Amor imerecido de Deus pode ser perturbador. A ideia da recompensa sem trabalho pode colocar um freio em nossa dedicação ao evangelho. Quero dizer, porque se esforçar para dar o melhor se Deus ama tão teimosa e loucamente? Essa parece ser uma questão sensível, válida. Mas aqueles que verdadeiramente conhecem o Deus de Jesus Cristo provavelmente não perguntariam por que eles deveriam trabalhar para o Reino enquanto os outros ficam o dia inteiro ociosos. Eles queriam vida e eles encontraram a plenitude dela no próprio Deus. Talvez outros perguntassem por que deveríamos nos preocupar em viver tão corretamente se Deus será sobremodo generoso; mas não aqueles que encontraram o Deus de Jesus. Somente quando nossa visão espiritual é bloqueada pelo ressentimento, sofrimento, raiva, falta de perdão ou inveja, é que nos julgamos ameaçados pelo amor de Deus. A última oração de Jesus na Cruz, “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”, é um testamento de alguém que sabia exatamente quem Deus é. O Amor de Deus personificado em Jesus é radicalmente diferente do nosso modo natural de amar. Como homem, sou induzido a Amar pessoas e coisas atraentes. Eu amo tantas coisas: minha família; meu filho; meus cafezinhos diários. Há um denominador comum ou, melhor, uma dinâmica comum em todos eles. Sou atraído por certas qualidades que acho agradáveis. Ao amar como homem, sou atraído pelo agradável percebido no outro. Eu amo alguém pelo que encontro nele ou nela. Agora diferente de nós, o Pai de Jesus Ama homens e mulheres, não pelo que Ele encontra neles, mas pelo que está Dentro Dele mesmo. Não é porque homens e mulheres são bons que Ele os Ama, nem somente homens e mulheres bons que Ele Ama. É por isso que Ele é inexprimivelmente Bom, porque Ele ama todas as pessoas, boas e ruins... Ele ama o que não possui amor, o que não ama, o que não é amado. Ele não detecta o que é agradável, interessante, atraente e responde isso com seu favor. Na verdade, Ele não responde a Nada. O Pai de Jesus é uma fonte. Ele age; Ele não reage. Ele inicia o Amor. Ele é Amor sem motivo. Jesus vive para aqueles nos quais o amor está morto, e morreu para que seus assassinos pudessem viver, revela um Pai que não pode ser ofendido, nem pode ser satisfeito pelo que as pessoas fazem. Este é o extremo oposto de indiferença. O Senhor não nos ama como merecemos – se este fosse o caso, estaríamos desolados - , mas como Ele necessita, incapaz de amar de outra maneira. Ele é AMOR. Mesmo isso sendo difícil para nós acreditarmos – porque nós não damos nem recebemos amor entre nós mesmos dessa maneira - , nós ainda acreditamos por causa da vida-morte-ressureição do Messias-Carpinteiro que seu Pai é mais amoroso, mais complacente, mais carinhoso do que Abraão, Isaque e Jacó poderiam ter sonhado. O que isso simplesmente diz é que o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo é gracioso. Seu amor é gratuito de tal maneira que desafia nossa imaginação. É por essa razão que podemos proclamar, no poder da Palavra: DEUS O AMA COMO VOCÊ É E NÃO COMO DEVERIA SER! (BM – C1 - A Implacável Ternura de Jesus)

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